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Banal Banal é um adjetivo que se aplica a circunstâncias ou pessoas comuns. Banal é sinônimo de superficial ou trivial.

sabe-se que o termo pertence à língua francesa e apareceu no contexto do feudalismo no século XIX para se referir aos serviços comuns que o povo usava dentro de uma propriedade de um senhor feudal. Essa origem já determina seu uso e sentido posterior.

Aplicado a uma pessoa, pode-se dizer, por exemplo, que o chefe tem uma conversa banal, o que significa que, ao se comunicar, ele não fornece informações de interesse. Se o aplicarmos a uma circunstância, poder-se-ia dizer, por exemplo, que a jornada foi totalmente banal, fazendo referência a que não aconteceu nada que seja relevante.

o substantivo que lhe corresponde é banalidade. A inconsequência de banal implica que ele é usado depreciativamente, dando a entender que se refere a algo ou alguém com muito pouca ou nenhuma relevância, já que não tem nenhum interesse que valha a pena rever.

a filósofa Hanna Arendt cunhou um conceito original, a banalidade do mal. Segundo esta pensadora do século XX, o mal não implica necessariamente perversão ou atitude prejudicial, mas está associado à normalidade. O homem comum, medíocre e cinzento é fácil que se deixe arrastar pela banalidade e esta, ao ser irrefletida e manipulável, pode provocar o mal. Assim, o mal deixa de ser visto como algo próximo a uma inteligência perversa (pensemos na ideia do diabo, muito mau e muito inteligente) para entender o mal como uma ideia próxima à normalidade.

outra ideia singular sobre o banal aparece em um poema de Bukowski (o gênio da multidão ). O poeta insiste em uma ideia: que o homem comum é banal em relação ao amor, mas a própria banalidade pode ser perigosa na hora de odiar.

com os exemplos de Arendt e Bukowski, percebe-se que a aparência de normalidade no banal tem um componente perigoso e que não é fácil detectá-lo à primeira vista.

uma atitude banal está normalmente relacionada com pessoas com pouco interesse pelo que as rodeia, preferindo as coisas simples e superficiais, porque não é preciso refletir sobre elas. Nessa linha,diz-se que na sociedade há doses importantes de banalidade, no sentido de que há uma tendência a não se aprofundar em nada e a se contentar com idéias e atitudes simples, enquadradas na normalidade do geral.

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